quinta-feira, 16 de fevereiro de 2017

E, de repente, és uma mentira.

Pum, atinge-te como um raio.

Estás a fazer o teu caminho, a tentar descobrir quem és, como és...

E de repente, apercebes-te que quem és, é apenas uma personagem, encenada por ti, de acordo com as expectativas que julgas que o teu público-alvo tem.
Apercebes-te que a imagem que criaste não corresponde ao teu verdadeiro eu, que as relações que criaste se baseiam numa crença falsa de que tens de mendigar amor e de que os outros apenas vão gostar de ti se tu fores quem tu achas que eles esperam que sejas.
Apercebes-te da verdade, e curiosamente, ela não magoa. Porque agora, consegues ver com clareza... E sem palas e entraves, consegues ver, que ainda vais muito a tempo de revelar o teu verdadeiro eu.

E que a partir daí... Apenas pode ser sempre a melhorar =)

terça-feira, 20 de dezembro de 2016

Quero a minha mãe =(

...mas ela está a 300km de distância. E não a vou ver no Natal e ela e o meu pai nem se despediram de mim... Talvez tenha sido melhor assim... Senão acho que ia começar a chorar e ia ser mais difícil para todos...

Estou triste... Estou revoltada... Estou com medo...
Fui buscar hoje as análises ao sangue que o gastroenterologista mandou... Proteína C reactiva aumentada (na categoria risco elevado, seja lá o que isso for), bilirrubina directa aumentada também e tudo o que são valores referentes ao fígado estão próximos do limite considerado normal... E tudo aumentado relativamente a análises anteriores... Ou seja, tenho uma inflamação que já não deve ser tão menor assim e o meu fígado está em esforço... Desde há umas horas estou cheia de arrepios, acho que estou de novo com febre... E coincidência ou não, é um dia depois de ter regressado ao ginásio... Ou seja, acho que já nem ao ginásio posso ir para não criar um esforço acrescido ao meu corpo... Ou seja, além de doente vou ficar gorda...

Estou mesmo triste, não percebo porquê eu, porquê a mim...

sexta-feira, 16 de dezembro de 2016

Casar ou não casar, eis a questão...

Ando a tentar decidir se caso ou não paro o ano... Mas o veredicto está difícil. Não sei mesmo o que fazer... Sempre tive o desejo de me vestir de noiva... Toda aquela produção, ficar bonita, percebem? Já a parte da festa acho que nunca pensei tanto nisso e sinceramente não faço muita questão... A parte da entrada no salão da boda com a música e essas tretas então, acho só um bocado 'parvo'. Não sei, essa parte por acaso não me imagino a participar nela. Acho que se calhar cá no fundo, preferia fazer uma cena super pequena, só mesmo com umas 20 ou 30 pessoas, pessoas que de facto me dizem alguma coisa, do que um festão em que vou ter de ser um bocado cínica a falar com pessoas que se calhar quando muito vejo uma vez ao ano... Mas se fizer algo pequeno tenho medo de me arrepender... Mas se fizer algo grande não me sinto com paciência para organizar... Não me apetece perder tempo a andar a ver quintas para decidir a melhor... Ou perder tempo a entregar convites... Não sei, se calhar não estou mesmo motivada para a coisa... Se calhar acho que quero e afinal não quero... E possivelmente esta não é a melhor altura do mês para pensar nisso porque estou com o período e as minhas hormonas abandonaram-me... É que acho que tenho de decidir até ao fim do mês porque senão depois acho que já vai ser tarde... Sim que isto de organizar um casamento pelo que sei tem muito que se lhe diga... 

Não sei o que fazer... Ou se calhar acho que até sei, mas não sei como fazê-lo... 

Bah I hate this

quinta-feira, 15 de dezembro de 2016

Isto de ser diferente é cansativo...

Às vezes, ou talvez a maior parte das vezes, tenho vontade de ser mais como o comum dos mortais. Em vez de me sentir 'diferente'. Gostava que o meu trajecto fosse mais 'normal'... As gajas da minha idade que conheço pensam na casa, no trabalho, se vão ou não ter putos... Eu estou preocupada com a minha Candida. E se hei-de gastar mais um balúrdio em saúde. Gastei montes de dinheiro em hipnose clínica, gastei montes de dinheiro num plano de nutrição e de actividade física, já me inscrevi em cursos que cancelei a inscrição ou fiz formações que não valeram o dinheiro. Tudo isto porque ou tinha problemas de saúde (a minha ansiedade) ou porque não sei o que quero fazer e tenho de experimentar primeiro para saber... Enquanto isso há pessoas que compram casas e organizam casamentos. Epa eu sei, ultimamente só me queixo de tudo... Mas fogo, às vezes apetecia-me ser mais uma carta do baralho em vez do contrário... Não sei, sinto que tudo o que passei até aqui teve de facto um propósito... Mas às vezes apetecia-me que não fosse assim.

Sinto-me cansada, só isso...

terça-feira, 13 de dezembro de 2016

Candida, és tu?

Não tinha nenhum interesse em ter uma gaja 'dentro' de mim (além de mim, if you know what I mean), até porque sou hetero, mas tenho quase a certeza que tenho uma Candida... instestinal, a dar-me cabo do físico e do psicológico.

Comecei por notar um ponteado esbranquiçado nas fezes, desvalorizei. É claro que procurei na net e os resultados incluíam o nome da 'bicha', mas não encontrei nenhum site que falasse em concreto destas alterações das fezes. O meu namorado lá me começou a chatear, que tinha de ir ver disto e pronto, lá fui à médica de família falar-lhe no assunto. 'Ah e tal, não sei o que poderá ser mas vamos fazer um exame parasitológico' e eu entusiasmadíssima por cagar para dentro de uma bacia para depois tirar uma parte das fezes para frasquinhos #sqn. Bom, lá fiz o teste, tudo negativo. Entretanto, além das fezes, tenho dor nos joelhos (não me lixem, faço ginásio há um ano e meio e faço os exercícios exactamente da mesma maneira e nunca antes tive dores), dor abdominal e inchaço, tenho esquecimentos e troco palavras, a minha cara está terrível com acne e tenho palmas das mãos e plantas dos pés amarelos (carotenemia). Iei. Se me esticar com o glúten também tenho sintomas de síndrome de intestino irritável, olha que bom. Bom, tudo isto são sintomas que estão relacionados com Candida Intestinal (a carotenemia não directamente, mas como está relacionado com alterações no fígado e este fica sobrecarregado quando há Candida, eu acho que tem a ver). Uma breve pesquisa no Google irá indicar-vos que estes sintomas são devido a toxinas que entram em circulação no organismo, pois a Candida provoca alterações na parede do intestino. 

Ora bom, tudo isto mexe com o microbioma (só nomes esquisitos né? vão ao google, dêm-lhe uso para aprenderem qualquer coisinha) e o meu é bem sensível. Sim, eu sou daquelas que acredita que o intestino é que manda nesta porra toda. No meu caso, manda e muito. Ter controlado a alimentação ajudou a controlar a minha ansiedade. Agora com a porra da Candida, parece que nem me sinto bem eu. Hoje então, sinto-me particularmente vulnerável. Sinto que não sei bem quem sou, porque faço certas coisas e porque tenho determinadas atitudes... Só me apetece parar, meditar, e que ninguém me chateie pelo meio. Mas lá está, já nem sei se sou eu se é a minha 'inquilina'. Mortinha por pô-la a andar, para isso já tenho consulta de gastroenterologia marcada para amanhã (mais para chegar mesmo a um diagnóstico, porque suspeito que a terapêutica será com antibióticos e eu não estava muito para aí virada) e estou à espera da resposta de uma homeopata.

Resta esperar.

terça-feira, 29 de novembro de 2016

Fazer, ou não, fretes...

Tenho 30 anos. Possas, estou velha :p Ok, não estou velha... Mas confesso que os 30 mexeram um bocado comigo... No dia dos meus anos chorei baba e ranho... A achar que já tenho 30 anos e que não fiz nada de especial com a minha vida... Que ainda não deixei a minha marca no mundo (se é que um dia irei de facto deixar uma...). O costume, sempre a exigir de mim, quando se calhar nem devia. Eu menosprezo-me, é do que melhor sei fazer (algo a muda, portanto). Mas esta consciência do tempo que já passou e do (menos) tempo que ainda me falta até ir desta para melhor, faz-me pensar mais nas coisas que me ocupam o tempo. Tenho um grupo de amigas que... bom, já não são assim tão minhas amigas. Eu pelo menos, não as sinto como tal... Eu estou com elas e não me sinto bem... Porque sinto que não posso ser eu própria. Sinto que elas não me conhecem... Não sabem os meus gostos, não sabem o que me motiva, os meus interesses... Cada vez tenho menos vontade de estar com elas. Quando combinam jantares/almoços tento dar uma desculpa... Mas elas não são burras... Deveria ser sincera, e dizer o que sinto? Se calhar era o mais correcto mas acho que vou ser mal interpretada e que elas vão ficar magoadas... É que dispenso ter de fingir ser alguém que não sou e mostrar interesse por coisas que não quero saber... Proximamente vai haver um jantar de aniversário e eu sem a mínima vontade de ir... Mas aí não dá sequer para inventar uma desculpa... Enfim. Não estou a fazer disto um drama mas estou um bocadinho sem saber o que fazer...

segunda-feira, 28 de novembro de 2016

Arranjar velho em vez de comprar novo?

Olá amiguitos virtuais (continuo a fazer de conta que alguém lê isto :p)!

Desde que saí de casa dos meus pais, apercebi-me da quantidade de embalagens que acumulo numa semana. E só me refiro praticamente a coisas de alimentação... Assusta-me um pouco a quantidade de lixo que faço (que fazemos, nós humanidade). Queria tentar inverter um pouco isto, e até comprei o livro "Zero Waste - Desperdício Zero" (que ainda não tive de tempo de ler) para conhecer algumas alternativas e tentar desperdiçar menos. E isso leva-me a outro ponto... Hoje em dia já quase ninguém repara coisas... Deita logo fora e compra novo, porque se calhar até sai mais barato... Mais lixo...Tenho umas botas que gosto, que estão impecáveis, mas o salto estava a descolar-se e as solas já não estavam grande coisa... (Botas em pele mesmo, não daquelas meias de plástico do chinês) E pensei, bolas, onde se encontra um sapateiro nos dias que correm?! O meu pai ainda conhece um (e as minhas botas ficaram impecavelmente, quase melhores do que quando as comprei...) mas o que irá acontecer a estas profissões? Ainda existirão sapateiros daqui a meia dúzia de anos? Dá que pensar...